Há coisas que não mudam mesmo. Esta minha vileca que é Cascais, tão espezinhada por mim pela snobice que alberga, tem recantos especiais. A discoteca Bauhaus é um deles.
Quando me perguntam porque não saio á noite em Cascais, respondo sempre que, por cima do facto de não haver muitos sítios para ir, os que há tem um ambiente que não me agrada. É o "estou-aqui-para-ser-visto" e não tenho paxorra.
Mas esqueço-me sempre do Bauhaus... lá não há snobice nenhuma, não há pintaloras com nome ... o que lá encontramos é o guetto, os colarinhos para cima, os wannabes cristiano ronaldo, bailarinos a esteroides besuntados em óleo, um roça-roça badalhoco ao som de uma tribalada que mete medo.
Ainda assim, passei lá a noite, bem passada. A última vez que entrei no Tamariz, um bom exemplo da noitinha cascaiense, saí passados 10 minutos.
A verdade é que prefiro genuinidade besuntada em óleo, do que a snobice perfumada de Chanel.
Outra coisa que não muda mesmo, é eu deitar me ás 7 da manhã e ainda assim ser a primeira cá em casa a acordar.
E agora algo completamente fora... o que se passa com o mundo e esta nova obsessão por vampiragem?